terça-feira, 28 de maio de 2013

27/05/2013 :: Mount Rushmore

Acordamos tranquilos hoje. Depois da jornada de ontem sobrou pouco até Mount Rushmore. Pegamos a I-90 e saímos da estadual 16, onde vimos uma paisagem estranha de floresta: as árvores cresciam sobre as rochas até uma altura onde aparentemente não podiam com o próprio peso e quebravam. Outras nasciam por perto.
Almoçamos em Custer, já no estado de South Dakota, a poucos minutos do parque. Estávamos atrás de uma costelinha de porco, mas quando perguntamos por "pork", mesmo vendo que não havia no cardápio, o garçom nos olhou como se nunca tivesse ouvido a palavra antes. Depois de alguns segundos de silêncio nos disse, como quem está alertando alguém que tivesse alergia a porco, que alguns pratos que eles servem tem bacon. Ele tinha um olhar de que não tem muita certeza de que bacon é porco. Lembramos do nosso amigo Kayuá que certa vez nos disse: "bacon não é carne, bacon é amor".
Depois de não comer porco no almoço, fomos para o Mount Rushmore National Park. Havíamos comprado, lá em Bryce Canyon National Park, um passe anual, válido para Alexandre e quem estiver com ele dentro do carro, no valor de USD 80. Desde então entramos em todos os parques nacionais com ele. Mas aqui não, malandragem! O Mount Rushmore é um parque nacional, mas eles não cobram entrada e sim taxa de estacionamento de USD 11. Ha!


Pra quem sempre viu o famoso monumento em filmes ou desenhos animados, A primeira impressão do monte é que as cabeças ficam muito longe o que as deixa muito pequenas. Mas visitando o museu e vendo fotos e filmes da época se dá valor ao trabalho que começou em 1925 com a cabeça de Washington, e a cabeça de Thomas Jefferson foi inaugurada quando Roosevelt era presidente. O que impressiona é que a cabeça de Roosevelt foi a terceira, e ele ainda nem era presidente quando o trabalho foi iniciado. Deve ter sido uma enorme mudança de planos.


A quarta cabeça é a de Abraham Lincoln e foi finalizada em 1941, quando o escultor idealizador da obra Gutzon Borglum já havia falecido, por seu filho, também chamado Lincoln.
Saímos do parque com planos de voltar às 21h para o show de iluminação do monumento, mas de repente a programação do rádio foi interrompida para alertar sobre uma tempestade e o alto risco de inundação previsto para 22h de hoje. Resolvemos ficar no hotel e lavar roupa. Mesmo na tv, o som das programações era cortado por um duplo bipe e uma mensagem de alerta para o local onde estávamos aparecia no rodapé da imagem a cada dez minutos.


A tempestade veio... e se foi enquanto lavávamos roupa. Nem vimos. Saímos mais tarde para comer alguma coisa. Alguma coisa não! Costelas de porco!

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